CONTO EROTICO

NA RUAZINHA DIREITA

( NOMES, LOCAIS FORAM TROCADOS, PARA ASSEGURAR A INTEGRIDADE DOS ENVOLVIDOS, QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDENCIA)

AINDA ME LEMBRO DA MINHA ADOLESCÊNCIA, MESMO QUE EM FLASH EM PRETO E BRANCO, CORROÍDO PELO TEMPO. LÁ, NAQUELA RUAZINHA PERDIDA EM ALGUM LUGAR NO CANTO DIREITO DA CIDADE DIREITA. EU ERA UM MENINO COM OUTRO QUALQUER DE 15 ANOS, 1,75 M DE ALTURA, 70 QUILOS, MORENO, QUAL MOURO DO SUL DA ESPANHA, QUEIMADO PELO SOL MEDITERRÂNEO, OLHOS CASTANHOS CLAROS, BOCA PEQUENA E BEM DELINEADA, SOBRANCELHAS AQUILINAS, CORPO MEIO HOMEM, MEIO MENINO. PEITO SE TRANSFORMANDO EM ESPARTANO, BRAÇOS LONGOS COM BÍCEPS EM FORMAÇÃO.

NAS NOITES QUENTES DE DEZEMBRO, GOSTAVA DE ABRIR A JANELA DO MEU QUARTO, DEITAR EM MINHA CAMA, E SENTIR A BRISA ÚMIDA E MORNA QUE AGITAVA AS CORTINAS, ENVOLVENDO MEU CORPO SEMINU COMO UMA TÚNICA ETÉREA. ENQUANTO EU SONHAVA COM MULHERES QUE NUNCA TERIA, SENÃO EM SONHOS. ACARICIAVA MEU SEXO, QUE RAPIDAMENTE FICAVA DURO, SAINDO PELO LADO DA CUECA, COM MOVIMENTOS LENTOS, SEGURANDO-O TODO COM A MÃO, MASTURBAVA-ME. OLHANDO O CÉU, A LUA, AS ESTRELAS. APÓS O TEMPO QUE ESTASE, VINHA O GOZO AVASSALADOR. E COM A FÚRIA DOS RIOS CAUDALOSOS, JORRAVA VOLUPTUOSO O ESPERMA DENSO E QUENTE CAINDO NO PÚBIS CHEIO DE PÊLOS.

DEPOIS DE ME CONTORCER NA CAMA EM ESPASMOS LUXURIOSOS, SEGURANDO GEMIDOS E A RESPIRAÇÃO OFEGANTE, ADORMECIA, E PEDIA AS NINFAS QUE INVADISSEM MEUS SONHOS, MAS NÃO ME LEMBRO DE NENHUM PEDIDO ATENDIDO.
OS DIAS E NOITES PASSAVAM.
NADA DE INCOMUM ACONTECIA NA RUAZINHA DIREITA, ATÉ AQUELA TARDE, QUANDO OUVI E VI ALGUÉM CHEGANDO AO SOBRADO, AO LADO DE MINHA CASA. QUEM HAVERIA CHEGADO.

FICARIA SABENDO NAQUELA NOITE, EMBORA NÃO SOUBESSE. CURIOSIDADE FINDADA NA HORA DO JANTAR QUANDO MINHA MÃE FALAVA DA NOVIDADE, UM PARENTE DA SENHORA QUE MORAVA NO SOBRADO TINHA CHEGADO, PARA AS FESTAS DE FIM DE ANO. COMO TODO BOM ADOLESCENTE, FUI PARA MEU QUARTO, SONHAR COM AS MUSAS QUE HORA FIGURA EM MEUS PENSAMENTOS, HORA FIGURAVA NAS REVISTAS PROIBIDAS.

NESTA NOITE, PORÉM ALGO SERIA DIFERENTE. ENQUANTO EU ME REVIRAVA E GOZAVA, VI A JANELA DO SOBRADO – QUE SEMPRE ESTAVA FECHADA – ABERTA E ALGUÉM NO PARA PEITO DEBRUÇADO FUMANDO, O CIGARRO ERA UMA ESTRELINHA VERMELHA INCANDESCENTE DISTANTE. MESMO NA PENUMBRA PUDE VER O SORRISO DA PESSOA QUE ME VIA ENQUANTO ME MASTURBAVA COMPLETAMENTE NU NA CAMA. FECHEI MINHA JANELA E FUI DORMIR.
NA MANHÃ SEGUINTE, COMO SEMPRE, FUI PARA O TERRENO BALDIO ONDE A MOLECADA JOGAVA BOLA. VI UM GRUPINHO EM VOLTA DE UM MENINO NOVO. APROXIMEI-ME E PERCEBI QUE SE TRATAVA DE UM RAPAZ, 18 ANOS, ALTO, FORTE, CABELO CASTANHO E OLHOS AZUIS, ERA UM ANJO QUE HAVIA CAÍDO NA TERRA, BOCA VERMELHA E CARNUDA, ESPADAÚDO, COXAS GROSSAS E FORTES. OLHOU-ME E PERGUNTOU QUAL MEU NOME E ONDE MORAVA, RESPONDI; ELE SORRIU, TIROU UM CIGARRO E FUMOU. ERA A FIGURA NA JANELA NA NOITE PASSADA, NÃO PRECISOU FALAR, EU INTUI, DIANTE DAS EVIDENCIAS.

JOGAMOS UMA PARTIDA DE FUTEBOL, ELE DEU VÁRIOS ESBARRÕES EM MIM, E SEMPRE QUE POSSÍVEL TOCAVA DE LEVE MEU CORPO E MINHA VIRILHA. SAINDO COM SORRISO DE MOLEQUE QUE FEZ TRAQUINAGEM. QUANDO A PARTIDA ACABOU ELE ME CHAMOU PARA IR ATE A CASA DE SUA TIA. QUAL FOI MEU ESPANTO ERA O SOBRADO, FIQUEI MEIO RESSABIADO PODERIA SER ELE OU NÃO, QUE HAVIA ME VISTO DURANTE MINHA MASTURBAÇÃO NOTÍVAGA.
A MANHÃ JÁ IA EMBORA. FICAMOS CONVERSANDO NA VARANDA, OLHANDO O TEMPO PASSAR, BEBENDO SUCO GELADO. ENTRE UM GOLE E OUTRO ELE ME PERGUNTOU:

- É VOCÊ O PUNHETEIRO?

ENGASGUEI COM O SUCO E SAI SEM NADA DIZER. MAS A FIGURA DAQUELE RAPAZ FICOU ECOANDO EM MINHA MENTE PELO RESTO DO DIA. EU NÃO ENTENDIA POR QUE.

NAQUELA NOITE, ALGO INSÓLITO OCORREU. EU NÃO ABRI MINHA JANELA, MAS VI PELA FRESTA QUE ELE PARECIA ME ESPERAR DEBRUÇADO NA JANELA DE SEU QUARTO. SEM SABER O QUE FAZER. ABRI A DITA CUJA, E FIQUEI A OBSERVÁ-LO. ELE SORRIU O MESMO SORRISO TRAVESSO. LEVANTOU-SE E FICOU EM PÉ DIANTE DA JANELA, SÓ ENTÃO VI QUE ESTAVA NU.

SEM PENSAR E, NUMA DISPUTA DE HONRA MASCULINA, ABAIXEI MINHA CUECA E TAMBÉM FIQUEI NU. E JUNTOS, COMEÇAMOS UMA MASTURBAÇÃO MUTUA E LONGÍNQUA. ENTRAMOS NO FRENESI ORGÁSTICO JUNTOS. ELE GOZOU PRIMEIRO. SEU PAU ERA MAIOR QUE O MEU, COM PELOS APARADOS – FOI COM ELE QUE COMECEI A APARAR OS PELOS PUBIANOS.

E, ASSIM FOI POR cinco NOITES.

ATÉ QUE, NA QUARTA-FEIRA, OU SEXTA NOITE, ELE ME CHAMOU PARA IR ATE AO SOBRADO, PENSEI QUE ERA O ÚNICO A SER CHAMADO, LEDO ENGANO. VÁRIOS MOLEQUES FORAM TAMBÉM. ERA PARA VERMOS UM FILME. UMA AVENTURA, QUE DURANTE O DIA FALARAM, ENQUANTO JOGAVAM PELADA. O FILME ACABOU, FICAMOS UM POUCO FALANDO SOBRE A TEMÁTICA. MAS LOGO FORAM EMBORA, ELE PEDIU PARA EU FICAR; FIQUEI. SUA TIA HAVIA SAÍDO. ESTÁVAMOS SOZINHOS.

QUANDO ELE VOLTO PARA CASA, SOBREVEIO AQUELE SORRISO MAROTO.

- PENSEI QUE NUNCA IRIAM EMBORA! QUE NÃO IRIA FICAR SOZINHO COM VOCÊ.

ENTÃO VAMOS?

- VAMOS? VAMOS PARA ONDE? –PERGUNTEI, CONFESSO QUE UM POUCO ASSUSTADO.
- ORA, JÁ QUE VOCÊ ESTÁ AQUI, VAMOS BATER UMA PUNHETA JUNTOS, MAIS DE PERTO.

MEU CORAÇÃO ACELEROU, MINHA RESPIRAÇÃO FICOU OFEGANTE, MINHAS MÃOS SUARAM, ESTREMECI, BALBUCIEI ALGO INCOMPREENSÍVEL.

- VAMOS SUBIR ATÉ O QUARTO – DISSE ELE, COM A VOZ DOCE, MAS COM AUTORIDADE, E, EU SUBI.

A PORTA FECHOU-SE, ELE TIROU O CALÇÃO, ABAIXOU A CUECA, ME PEDIU QUE FIZESSE O MESMO, ARREPENDI-ME DA HORA EM QUE ABRI A JANELA, E ME MASTURBEI DIANTE DELE. TIREI MINHA CAMISETA, E JÁ ME SENTIA DESNUDO.

- TA COM VERGONHA? –INDAGOU – COMO, DEPOIS DAS VEZES TODAS QUE JÁ FIZEMOS?

- É, É, É... ,QUE DE PERTO É DIFERENTE –BALBUCIEI,FICANDO RUBRO

- SÓ ISSO? – RIU ELE

- MEU... PA.... PAU, NÃO É TÃO GRANDE.... – NÃO TERMINEI

- NÃO IMPORTA – DISSE ELE, VINDO EM MINHA DIREÇÃO, VENDO AQUELE HOMEM NU, ME SENTI COMO UM ANIMALZINHO FUGINDO DA FERA CAÇADORA.

TOMOU-ME EM SEUS BRAÇOS APOLÍNEOS, SEGUROU-ME PELA CINTURA E BEIJOU-ME COM A VORACIDADE VISCERAL DE UM SOLDADO ROMANO FRENTE ÀS HORDAS BÁRBARAS. NÃO SENTIA MINHAS PERNAS. O MEDO DEU LUGAR A UM ESTASE ESTRANHO POREM SUBLIME. O QUARTO GIROU. QUANDO PERCEBI, ELE ESTAVA PROSTRADO NA MINHA FRENTE ABAIXOU MINHA CUECA, SEGUROU MEU SEXO, QUE EU ACREDITAVA SER PEQUENO, NÃO CONTIVE A EREÇÃO QUE SALTOU INDOMÁVEL, SENTI A BOCA QUENTE E ÚMIDA DE IGOR SUGANDO MINHA ALMA PELO MEU PÊNIS.

CAI DE COSTAS NA CAMA. SEU CORPO DEITOU SOBRE O MEU E NOS AMAMOS. TAL UMA LULA NO MAR, ME ENVOLVEU EM SEU BRAÇOS E PERNAS. SEM QUE EU ESPERASSE, ELE ME VIROU, SE POSICIONOU ENTRE MINHAS PERNAS, SEGUROU-ME PELOS FLANCOS E, COMEÇOU A INTRODUZIR SEU MEMBRO, TIVE MEDO, DESEJO E, DUVIDA. PEDI QUE PARASSE. DISSE QUE ERA VIRGEM, NUNCA HAVIA FEITO SEXO, - NEM MESMO COM MULHER, QUANTO MAIS COM OUTRO HOMEM – “NÃO TENHA MEDO, SEREI CARINHOSO” – FOI O QUE DISSE.

AO SENTIR TODO O TAMANHO DE SEU PÊNIS DENTRO DE MIM, SEU CORPO SOBRE O MEU, OS MOVIMENTOS PÉLVICOS SUAVES, POREM RÍTMICOS E CONSTANTES, OUVI MURMÚRIOS DE AMOR NO MEU OUVIDO. QUANDO JÁ NÃO SENTIA TANTA DOR, ELE GOZOU. DEITANDO AO MEU LADO:

- AGORA É VOCÊ – DISSE ELE – E, SEU PAU É GRANDE SIM, BOBO!

EU ENTÃO INTRODUZI MEU PÊNIS EM SEU CORPO, MEIO TRÔPEGO IMITEI OS MOVIMENTOS. LOGO O GOZO VEIO, EJACULEI, JÁ NÃO ERA MAIS VIRGEM. NEM MAIS UM MENINO.

DURANTE TODO O PERÍODO DE FESTAS E MAIS ALGUNS DIAS ELE PERMANECEU ALI, NA RUAZINHA DIREITA DO CANTO DIREITO. E NOS AMÁVAMOS TODOS OS DIAS.

MAS, UM DIA ELE SE FOI, EU NÃO VI. NÃO ESTAVA ALI. ELE NÃO ME DISSE QUE IRIA.

A NOITE ABRI A JANELA PARA VÊ-LO, A JANELA ESTAVA FECHADA, A LUZ APAGADA. NÃO ACREDITEI. ELE FOI EMBORA, DEIXANDO APENAS O MAÇO DE CIGARROS NO PARAPEITO DA JANELA.

NOS MESES QUE SE SEGUIRAM, A DONA DO SOBRADO MORREU, NOS MUDAMOS DA RUAZINHA DIREITA.

EU NUNCA MAIS ME MASTURBEI OLHANDO AS ESTRELAS.